No mundo dos investimentos, cada detalhe conta. Saber o significado dos principais termos e siglas pode transformar uma decisão de investimento em algo realmente estratégico — e mais seguro. A verdade é que, sem entender a base, fica difícil enxergar oportunidades ou evitar armadilhas como taxas de administração ou multas de resgate. É por isso que, aqui na Meelion, nosso papel é te orientar sem que você fique preocupado em entender sobre tudo, traremos sempre os artigos com um estilo de linguagem fácil de entender, porém, aqui está ainda um glossário dos termos e o que eles significam.
Por exemplo, nos nossos artigos preferimos usar inflação ao invés de falar IPCA, que é a sigla para inflação e é usado pela maioria dos artigos financeiros, nosso objetivo não é que você se torne um economista, e sim que você consiga investir rapidamente e ter o maior lucro possível.

Fique agora com nosso o glóssário completo da renda fixa que nós preparamos pra você!

A

Amortização

O que é: A devolução gradual do valor investido ao longo do tempo, comum em títulos como debêntures.
Por que é importante: Com ela, o investidor recebe parcelas do valor inicial, o que é ótimo para quem prefere um retorno parcial antes do vencimento.

B

Benchmark

Indicador de referência como o CDI ou a Selic, usado para comparar o desempenho de um investimento. Essencial para avaliar a rentabilidade em relação ao mercado.

C

Carência

Período em que o investimento não pode ser resgatado sem penalidades. Importante para quem precisa de liquidez ou não tem uma reserva de emergência.

CDI (Certificado de Depósito Interbancário)

Taxa de juros usada entre bancos para empréstimos de curto prazo. Serve como referência para a rentabilidade de investimentos em renda fixa.

CDB (Certificado de Depósito Bancário)

Empréstimo ao banco com rentabilidade fixa ou atrelada ao CDI. Oferece segurança do FGC, sendo ideal para quem busca estabilidade.

Come-cotas

Cobrança antecipada de Imposto de Renda em fundos de investimento. Afeta o rendimento líquido, principalmente em fundos de longo prazo.

D

Debêntures

Títulos de dívida emitidos por empresas, funcionando como empréstimos diretos. Podem oferecer maior rentabilidade, mas com risco mais alto.

Deságio/Markup

Compra de títulos com desconto ou venda com lucro no mercado. Pode gerar ganhos extras, mas exige conhecimento e atenção ao mercado.

Duration

Indicador do prazo médio dos fluxos de caixa de um título. Importante para medir a sensibilidade do título às variações das taxas de juros.

E

Emissor

Entidade responsável por emitir títulos de renda fixa, como bancos ou o governo. A qualidade do emissor influencia diretamente no risco do título.

F

FGC (Fundo Garantidor de Créditos)

Fundo que protege seu investimento caso o emissor falhe. Garante até R$ 250.000 por CPF/instituição; diversifique para maiores valores.

Fluxo de Caixa

Conjunto de pagamentos e recebimentos previstos em um título. Ideal para investidores que buscam rendimentos periódicos.

G

Garantia

Ativo ou valor oferecido como colateral para assegurar o pagamento da dívida. Importante para proteger o investidor, principalmente em títulos privados.

H

High Yield

Títulos que oferecem taxas de retorno mais altas, mas com maior risco de inadimplência. Exigem maior diligência devido ao risco de crédito.

I

IR (Imposto de Renda)

Imposto sobre os rendimentos de investimentos. Impacta a rentabilidade líquida, sendo essencial planejar para minimizar seu efeito sobre os lucros.

IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)

Imposto cobrado em resgates de investimentos de curto prazo (até 30 dias). Pode reduzir a rentabilidade líquida, especialmente em aplicações de curtíssimo prazo.

IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)

Índice oficial da inflação brasileira. Essencial para proteger o poder de compra em investimentos atrelados à inflação, como “IPCA + X%”.

J

Juros Compostos

Método de cálculo de juros em que os juros acumulados são adicionados ao capital investido, fazendo o valor aumentar mais rapidamente.

Juros Nominais

Taxa de juros anunciada por um título, sem considerar a inflação. Importante comparar com a inflação para entender a rentabilidade real.

L

Liquidez

Facilidade de transformar o investimento em dinheiro. Crucial para emergências; escolha liquidez diária para a reserva de emergência.

LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)

Título de renda fixa isento de IR, emitido para financiar o agronegócio. Atraente para quem busca diversificação e boa rentabilidade.

LCI (Letra de Crédito Imobiliário)

Título isento de IR, emitido para financiar o setor imobiliário. Eficiente fiscalmente para quem busca investimento em renda fixa.

M

Marcação na Curva

Valorização de um título com base na taxa de juros acordada no momento da compra, sem considerar as variações do mercado. Ideal para estratégias de longo prazo.

Marcação a Mercado

Ajuste diário do valor de um título com base no preço pelo qual ele poderia ser negociado. Reflete o preço real e pode impactar a rentabilidade em vendas antes do vencimento.

Mercado Primário

Local onde títulos são emitidos e vendidos diretamente pelo emissor ao investidor. Oferece acesso às condições originais, como taxas de juros e prazos.

Mercado Secundário

Ambiente de negociação de títulos entre investidores após a emissão inicial. Oferece liquidez e oportunidades para comprar ou vender títulos com condições atrativas.

N

Notas do Tesouro Nacional (NTN)

Títulos públicos antigos do Tesouro Nacional, hoje substituídos por modalidades mais modernas como o Tesouro Selic e Tesouro IPCA+. Ajudam a entender a evolução do mercado de títulos públicos.

Nota de Crédito Rural (NCR)

Instrumento financeiro vinculado ao crédito rural, usado como lastro para títulos de renda fixa como LCAs. Garante operações no agronegócio.

O

Oferta Pública

Venda inicial de títulos, como CRIs e debêntures, no mercado primário. Permite acessar títulos diretamente da emissão com custos menores.

P

Poupança

Aplicação de renda fixa tradicionalmente oferecida por bancos. Apesar de ser segura e de fácil acesso, rende menos que outros investimentos de renda fixa.

Prazo de Vencimento

Data em que o valor investido é devolvido com os juros. Importante para alinhar o investimento aos objetivos do investidor.

Prefixado

Títulos com rentabilidade fixa definida na compra. Ideal para cenários de queda nos juros.

Pós-fixado

Títulos que seguem índices como CDI ou Selic. Indicado para períodos de alta nos juros.

Q

Quitação Antecipada

Pagamento integral de uma dívida ou título antes do vencimento. Pode impactar o retorno projetado, limitando o lucro esperado.

R

Rating

Nota de risco atribuída a empresas ou títulos. Ajuda a medir a segurança do emissor e a tomar decisões mais informadas.

Rentabilidade Bruta/Líquida

Bruta é o rendimento antes de descontos; líquida é o valor real recebido. Só a líquida mostra o ganho final.

Risco de Crédito

Chance de o emissor não pagar o combinado. Quanto maior o risco, maior o retorno potencial; avalie com cuidado.

S

Selic

Taxa básica de juros do Brasil, que direciona a rentabilidade de muitos investimentos e serve como indicador econômico.

Spread

Diferença entre a taxa paga por um título e uma taxa de referência, como o CDI. Indica o prêmio de risco do investimento.

T

Taxa de Administração

Custo para gestão de produtos financeiros. Impacta os ganhos; sempre verifique a rentabilidade líquida.

Tributação Regressiva

Alíquota de IR que diminui com o tempo. Beneficia investimentos de longo prazo, reduzindo o impacto tributário.

U

Uptick

Aumento no preço de um ativo em relação à última transação. Pode indicar valorização ou melhora nas condições econômicas.

V

Vencimento

Data em que o título expira e o emissor devolve o valor investido acrescido de juros ou correções.

X

X-Factor

Fator inesperado que pode influenciar um ativo, como mudanças políticas ou econômicas. Requer atenção dos investidores.

Z

Zeragem

Liquidar ou quitar uma posição em um ativo. Ajuda a limitar perdas ou realizar ganhos antes do vencimento.